Quanto a mim, vou levando a vida...
Ando por ruas sem saída,
entro na contramão;
passa o dia, chega a noite,
e eu continuo sem direção.
De passo em passo eu chego lá.
Ou, talvez, nunca passe do portão.
Se me importo?
Não. Claro que não.
A única coisa que conta
é pelo caminho continuar.
Vagar, devagar... sem pressa,
sem me importar
de talvez nunca chegar.
Simplesmente: deixo a vida me levar....
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