quarta-feira, 30 de abril de 2014

No meio da confusão
não entende mais nada meu coração
é tanto fingimento...
E eu só lamento:
Fingir pra você não é um tormento?

Descaradamente mente,
nem sabe mais o que sente...
Atrapalhadamente...
sua vida um labirinto...
Homo Sapiens Sapiens
em você
está praticamente extinto.
E tu partiste
assim como chegaste...
foi tanto encanto
agora... desencanto.

Foi tanto riso, tanta alegria
bela minha vida
tu fazias...

O que era amor
agora é dor
tristeza e solidão...
Agora aridez do pó
eu tão só...
Bate por quem meu coração?
Eu não quero mais amar,
não quero mais chorar
quero te esquecer,
quero parar de sofrer.

Amor perdido,
amor traído
queria nunca ter sentido...
queria me lembrar de ter esquecido...
queria nunca ter vivido.

Eu não quero mais amar...
cada um pro seu lado...
que mundo mais errado.
No meio do caminho da minha vida
me encontrei tão perdida...
uma selva tão escura
sem entrada, sem saída.

Estão pálida, esquálida...
debilitada, depauperada...
enfraquecida... desiludida
desisto desta vida.

Quero em outros ares procurar
tudo aquilo que aqui não consigo achar,
uma vida com um sentido
pra minha vida quero dar.

terça-feira, 29 de abril de 2014

"Um dia ele chegou dum jeito tão diferente
de sempre chegar"

me disse docemente: nunca mais vou te deixar....
Penumbra...
nada é inteiro por inteiro
tudo é tão sorrateiro...
insinuação...
sutil sutilmente mente
esconde nas sombras
as meias verdades...
não revela toda a falsidade
loucura... insanidade...
demente...
só pela metade é gente.
Eu quero voltar
pra saudades matar,
reviver o revivivel...
Diga-me que isso é possível.

Não quero o invisível,
tampouco o indízivel...
só quero aquele momento
perdido no tempo...
só quero voltar
e
a causa desse sofrimento matar...
viver a vida só pra lhe amar e mais amar.
Sinto ganas de viver...
de querer e ter...
de deixar de ser
e nunca me arrepender.

Sinto ganas de correr
do início ao fim de mim...
antes que chegue o fim.

Sinto ganas de viver,
de minha lucidez sentir,
da loucura da procura...
de encontrar a cura.

Sinto ganas de tudo viver
antes de morrer.

domingo, 27 de abril de 2014

Você sabia que Deus fala com você? Sim, fala sim...

Não, não... não estou delirando. Não, não... também Ele não fala como você está acostumado com a fala dos seres humanos... a nossa fala do dia a dia. Deus fala mesmo é do jeito dEle.

E Ele fala comigo também... e, como Ele fala comigo, posso dizer que tenho experiência pra afirmar que nem sempre O ouço, nem sempre presto atenção ao que Ele diz, nem sempre levo a sério o que Ele diz... engraçado... agora que estou escrevendo este post, fico pensando: se qualquer pessoa falasse comigo e eu reagisse como reajo com Deus - algumas vezes -, essa pessoa logo, logo desistiria de mim.

Mas Deus não desiste... Ele continua.

Que Deus é esse que consegue escutar até o meu mais silencioso pensamento? Que Deus é esse que é dono de tudo, criador de tudo... e para tudo o que está fazendo pra se dirigir a mim - um serzinho tão minúsculo... insignificante até? E... que Deus é esse que continua apesar de mim?

Pois é, my friend, Deus continua... apesar de você também. Talvez hoje a forma que Ele esteja usando é este post :)

Veja que música legal em: http://www.vagalume.com.br/julio-cesar-evangelista/deus-fala-comigo.html

Agora, nada melhor do que encontrar Deus do que na Bíblia... pode começar com: 1 Crônicas 28:9... e eu espero que você ouça a voz de Deus e reaja corretamente :)

sábado, 26 de abril de 2014

E você jura
só mais uma vez
a última vez...
a música vai escutar...
você só quer relembrar
porque deixou de amar...
só quer de volta trazer
aquela sensação de benquerer.

É a última vez
só mais uma vez
e depois...
bem, depois você vai se esquecer de vez...
da música escutar,
da sensação relembrar,
por que foi tanto amar...
vai ser fácil...
você é capaz de jurar.
Hey you,

Acorde e não discorde...
eu tenho razão
você está na contramão...

Como você consegue dormir?

Eu... eu só cochilo,
mantenho os olhos semicerrados,
a mente aberta,
e não estou do lado errado.

Sou esperta...

Aprende comigo,
seja meu amigo...
aprende a lição,
mude de direção...
salve seu coração.

Não há talvez,
tampouco depois você terá vez...
é aqui a decisão...
Depois? Depois... você só poderá
se arrepender do que fez...
ou não.
"Passou o tempo
e com ele a esperança."
Errado está quem diz:
"quem espera sempre alcança."

Esperei, esperei...
só na espera fiquei...
ao fio da esperança com esperança me agarrei,
não gritei... não chorei...
não te procurei
foi aí que errei.
Dia: período durante o qual a Terra dá uma volta em seu próprio eixo
unidade de medida de tempo, equivalente a um período de 24 horas
período em que a terra recebe a claridade solar...
iluminação...
Noite: espaço de tempo entre o momento em que o Sol se põe e em que nasce...
tempo em que o Sol está abaixo do horizonte
obscuridade que caracteriza esse espaço de tempo...
escuridão.

Puramente definição...

... e as sombras da noite se apossam lentamente do dia
concavo... convexo
perfeita harmonia...
e
em um mundo sem poesia,
não há noite, nem há dia.
período durante o qual a Terra uma volta sobre o seu próprio eixo
2. unidade de medida de tempo, equivalente a um período de vinte e quatro horas
3. período em que a Terra recebe claridade solar

dia In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-04-26].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/dia;jsessionid=UQ5O1E53JHCJnyBoNQZlkw__>.
período durante o qual a Terra uma volta sobre o seu próprio eixo
2. unidade de medida de tempo, equivalente a um período de vinte e quatro horas
3. período em que a Terra recebe claridade solar

dia In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-04-26].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/dia;jsessionid=UQ5O1E53JHCJnyBoNQZlkw__>.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Nada sei da alma
a não ser da minha
e ela é sozinha.

E a sua
vejo-a nua
sob a lua...

Ignoro se há nela guerra
ou se é calma a sua alma...

Somos da mesma espécie...
ambos estamos de passagem...
andamos lado a lado
e fazemos sozinhos
cada um sua própria viagem...
Abandono as palavras...
um ar perplexo
nada tem nexo...
não crio nada
tudo já existe
me afogo em pensamentos
por que não os deixo ao vento?

Por que a vida insiste?
Por que de mim não desiste?
Por que o coração persiste?

Nada tem nexo...
e nada é complexo...
tudo é tão simples
no espelho...
sou apenas um reflexo.

Há um silêncio no mundo,
um silêncio que cala fundo...
um vale profundo...
daqui até o fim do mundo...
é um silêncio cobrindo a noite toda...
é um silêncio que grita
todo o amor nas entranhas,
passagens tão estranhas...
a casa...
o mar...
é um silêncio na estrada
congestionada...
mil vozes a gritar...
um silêncio mortal
um grito...
Onde encontro você afinal?

terça-feira, 22 de abril de 2014

Recolho minhas coisas e me recolho...
eu sei, eu sei...
o Astro Rei já acordou...
mas me mantenho adormecida...
na cama me encolho...

Mais um voo... o derradeiro
conseguimos ser verdadeiros...
o avião alçou voo tão ligeiro,
atrás das nuvens desapareceu...
só deixou atrás de si...
um coração chorando por ti.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Não sabes se o que vês
é meu verdadeiro eu...
Não sabes se meu coração
é verdadeiramente seu.

Nem por terra, nem por mar, nem pelo ar
encontaremos o caminho da felicidade
enquanto vires em mim tanta falsidade.

Tenho um rosto escondido,
distorcido, de dores contorcido...
É tanto defeito...
que encontrarás no coração
que bate mentirosamente...
ardilosamente...
dentro do meu peito.

Sou um ser tão imperfeito!

Vais encarar!?

domingo, 20 de abril de 2014

Eis-me de joelhos esfolados,
olhos apagados,
mãos feridas,
pés machucados,
vida doída.

Eis-me de costas dobradas,
alquebradas,
boca amargada...
me arrastando... descuidada...
desacreditada.

Eis-me viva.
Quebrada... arranhada...
pisada... matratada...

Demente... talvez...
mas ainda espero a minha vez.
Olhou-me de frente...
como está diferente
de tanto fingir o que não sente,
ficou igual a toda gente...
a qualquer gente...
indiferente.

Olhei em seus olhos
bem de perto,
encontrei vestígios meus por toda parte...
se castigar-me era o que queria
pois conseguiu...
já não sei mais quem sou,
tudo o que era eu você levou.
Sorrisos fingidos, falsificados,
na China fabricados...
material de segunda, de terceira
sem nenhuma categoria...
assim passo certos dias.

Mantenho a classe,
uso de mil disfarces,
olho nos olhos,
beijo mil faces...

Sigo as regras da boa educação,
como manda a tradição...
mantenho o equilíbrio...
mesmo que meu pensamento
voe como uma águia louca...
minto com minha boca...
sem nenhuma categoria...
mato devagarinho o que está em meu coração.

No barulho da noite...
segue um solitário
solidário...
O céu não está azul,
os primeiros flocos de neve
branquinhos
se espalham pelo chão,
prenunciam o frio intenso
que faze morada em meu coração.

Muda a estação,
não há calor nessa ausência de cor,
dorme a esperança,
uma despedida, uma partida,
uma via sem saída...
só de ida?

Não sei de você...
só sei de mim:
lágrimas de dores... incolores
desse amor que ainda não chegou ao fim.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Sempre correndo,
suada, cansada...
sem aproveitar nada,
sempre com pressa de chegar...
não há como não suar.

Vias tortuosas
só quero a linha final,
completa ou incompleta
só chegar é o que vale, no final
afinal...

Os ventos de mudança estão sempre soprando,
tudo do lugar mudando...
e eu continuo só e procurando
chegar ao ponto final...
incompleta, mas com a vida completa
que é só o que importa no final

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Um tempo saturado de agoras...
desde que você foi embora.

Agora você vai voltar.
Agora você pela porta vai entrar.
Agora você vai chegar.
Agora você vai me abraçar.

Agora vou encontrar
você na minha rua a me procurar...
Agora vou ligar o computador
e na tela aparecerá uma mensagem de amor.

Agora nossos olhos vão se olhar.
Agora nossas bocas vão se beijar.
Agora nossos corpos unidos
num único pra sempre vão ficar.

Meu sonho de um tempo cheio de agoras
em que nunca mais você vai embora.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Quer saber como me sinto?

Abandonada.
Invisível.
Apaixonada...
O outro lado de você,
sem saber o que fazer.

Fecho os olhos e vejo
tudo o que perdi
e continuo perdendo...
e o tempo passa correndo...

Você vai me deixar
sozinha ficar?
Vai virar de lado
sem se importar?
Você muda tudo
quando decide ficar mudo...

Vi você andando por aí...
segurando a mão de ninguém...
você, como eu, não sente a falta de alguém?

Como você se sente?
Dores do passado,
medos do futuro
assim minha vida segue,
como um fantasma me persegue.

Dias, eternas noites
noites como açoites...
dias e outros dias
onde está minh'alegria?

Deixe o passado onde está...
não queira por todo o lado o arrastar...
Nem espere o futuro chegar,
é com o presente que tens de ficar.

terça-feira, 8 de abril de 2014

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Cartas que te escrevi (1)

Foram tantas as cartas que te escrevi
dizendo que não consigo viver sem ti...
nenhuma resposta eu recebi...

Agora, nosso amor passa pela memória...
bons momentos... maus também....
toda a nossa história...

Este é meu último pedido,
meu coração sofrido
desistiu de continuar...
vai parar...
tum-tum... tum-tum... tum-tum...

Jamais pensei que aqui chegaria,
que suplicaria...
ouça meu grito...
preciso de ti
pra ver amanhecer outro dia...
Boa-noite, meu bem.

Durma bem...
acorde bem,
espero que uma noite de sono
te faça ver que como eu
ninguém vai te querer.

Sim, 'o tempo todo eu sabia que te encontraria'...
mas, juro, que seria tão difícil em não sabia...
Sempre te amei...
sempre te amarei...
o tempo pode parar de passar,
a terra parar de girar,
a noite parar de escurecer,
o dia de amanhecer...

tudo pode ficar torto... morto...

não importa....
sempre serei teu porto...
seguro...
no claro...
no escuro.
Meu grande amor,

Voltei... o oceano mais uma vez atravessei
e de lágrima em lágrima aqui cheguei...
estou do lado de cá
exatamente onde não queria estar...

A vida tem dessas coisas, né?

Por que com você não posso sempre ficar?
Por que um oceano a nos separar?
Por que o tempo aqui decidiu tão devagar passar?
Por quê? Pra me fazer mais tempo esperar?
Pra esse marzão de Deus demorar mais pra eu atravessar?
ir pro lado de lá...
do seu lado pra sempre ficar!?

Saudades... saudades de mataar...
palavra que resume tudo o que não consigo aqui expressar.

domingo, 6 de abril de 2014

Nada se sabe,
tudo se imagina...

Este mundo em partes se reparte,
todo dia o sol levanta pra fazer sua parte,
no fim se põe, leva embora uma parte
e deixa pra noite a tarefa
de fazer ela sua parte
neste mundo em que todos esperam
que um novo dia lhes traga
da sua vida a melhor parte...

o dia que tudo ilumina...

E você o que imagina
que vai acontecer
quando o sol fechar a sua cortina?
Definitivamente,
vivo exagerando com as palavras...
uso palavras de todas as medidas,
minhas palavras são para serem sentidas...
uso-as todas sem medida.

Escritas... já não me pertencem mais,
voam livres para corações livres,
por corações alegres são entendidas,
deixam de ser meras palavras
viram o que o significado lhes traz.

Se um dia o silêncio me tentar calar,
hei de usar todas as palavras
como flechas
e o silêncio elas irão matar.

sábado, 5 de abril de 2014

Cética...
desde quando me tornei tão cética, meu Deus?

Incrédula... a vida me endureceu
ou foram os próprios passos meus?

Que sais-je?”
Olho pra trás e meus olhos me traem
tudo vejo em duplicidade.
Assim é a realidade?

A vida é pura ambiguidade...
Relatividade...
Os sentidos ou a razão me fazem
ver as coisas como (não) são?

O que importa de verdade
a vida... ou a morte?
A vida passageira...
a morte uma eternidade inteira...
Fui enganada.
Me disseram que se chorasse todas as lágrimas
a alma estaria lavada...
Fui enganada.
Me disseram que se eu te deixasse partir
outro amor iria surgir.
Fui enganada.
Agora... nem vem... não acredito em  mais nada.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Pronto!!!
Tirei a palavra você do meu dicionário...
fiz picadinho e dei pro meu cachorro comer
e ele... que não é nenhum tonto...
me disse que também não ia querer...

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Morrendo de saudades...

devagarinho,
cada dia um pouquinho...

tarde cinza
noite escura
a vida...
se aventura...
a morte...
pura desventura.