sábado, 23 de novembro de 2013

Tenho procurado rosas negras.
Cansei do comum,
meus olhos de tudo viram,
de tudo o que existe já viram um...
e até mais de um.

Quero o caminho diferente,
o invisível de ver,
o impossível de ter,
o indizível de dizer.

Quero o avesso,
de ponta cabeça,
andar de ré,
com as mãos,
não mais com os pés.

Quero a existência do que ainda não existe,
quero sentir em você  muito mais do que essa alma triste,
quero tudo o de que você é capaz.
Quero rosas negras,
as rosas não  me servem mais.

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