terça-feira, 27 de maio de 2014

"Não sou nada",
sob meus pés nenhuma estrada,
no meu céu nenhuma estrela,
olhos inertes,
vida indolente...
eterno paciente
 me tornei tão impaciente.

Um mundo lá fora
da minha janela...
a porta fechada
é minha vida... ninguém entra nela.

Vivo da poesia alheia,
na rotina do meu dia
falta o canto da sereia.


As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu canto: seu silêncio (Kafka).


Nenhum comentário:

Postar um comentário