segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Pela vidraça
vejo o tempo que passa...

A cidade cheia de graça
indiferente ao que a gente sente
acende suas luzes...
uma a uma
vai revelando os caminhos...

Ouço passos apressados,
o tempo voa aqui deste lado...
Cada dia é uma longa noite
o tempo um terrível açoite...

O tic-tacquear do relógio
a me lembrar
cada um, de novo, mais uma vez...
seu próprio rumo vai tomar...
cada um, de novo, mais uma vez...
em lados diferentes
sozinhos seguiremos nossos caminhos...

tic-tac... tic-tac... tic-tac...

É hora de nos separar...

Se eu não estivesse tão triste
juro... ia ter um ataque
e, contra o dono do tempo, ia me rebelar.

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